Das faixas infantis despido apenas
Sentia o sacro fogo arder na mente
Meu tenro coração,inda inocente
Iam ganhando as plácidas Camenas
Faces gentis,angélicas,serenas
De olhos suaves e volver fulgente
Da idéia me extraiam de repente
Mil simples,maviosas cantinelas
O tempo me soprou fervor divino
E as Musas me fizeram desgraçado
Desgraçado me fez o Deus-menino
A Amor quis esquivar-me,e ao dom sagrado
Mas vendo no meu genio o mau destino
Que havia de fazer?Cedi o fado.
Bocage.
Ps:resolvi colocar esse poema porque admiro muito esse escritor(mesmo ele tendo um nome muito bisonho).De certa forma,o que ele fala nesse poema tem haver com a infancia de todos nós.Quando somos crianças,não vemos maldade no mundo,mas com a pressão da sociedade,aprendemos a conviver,transformando a nossa personalidade e,para os mais fracos,o carater.
É verdade, a visão de uma criança é tão magnifica que nem sei se pode-se dizer que é uma visão humana, humanos tem maldade, crianças não!
ResponderExcluirvc ainda é criança, num tem nem 18 anos! e é mirrada não tem nem corpo de mulher!
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